Como usar cintos a favor da silhueta
Dos mais fininhos aos que lembram um corset, os cintos podem fazer milagres – ou desastres – pelos looks casuais ou festivos
De volta à tona há algumas temporadas, os cintos caíram nas graças das mulheres que buscavam cinturas mais definidas. Aparentemente fácil de usar, o acessório pode prejudicar a silhueta em vez de contribuir para melhores formas. Antes de se inspirar nos looks bem-sucedidos das famosas usando cintos de várias espessuras, olha só como o acessório pode comprometer o bom gosto:
Como não usar cintos:

Para pessoas curvilíneas como a Kim Kardashian, a melhor opção é o cinto fininho, usado com uma peça mais soltinha. O cinto largo e de tom contrastante com as roupas acentuou a forma “ampulheta” da moça e ainda fez parecer que seus seios estão caídos. No caso da Alicia Lagano, o problema é o excesso de tecido do macaquinho, somado ao cinto largo e também contrastante. Além disso, a manga morcego não é a melhor companhia para uma cintura marcada. A combinação achata o torso. No terceiro caso, há um problema de ajuste que fez parecer que a Theresa Moore tinha uma barriga que, na verdade, não existe. Para mulheres em gestação já avançada, posicionar o cinto abaixo da barriga tornará a silhueta parecida com a de uma barriga de chopp pulando da calça jeans...
Como usar cintos fininhos:

Modelos fininhos são os atuais queridinhos das famosas, que os usam para marcar a cintura em vestidos longos ou longuetes ou em versões coloridas para dar mais graça ao visual, como fez Claire Danes. Quanto aos cintos mais finos, é importante optar por tecidos mais estruturados ou cintas usadas por baixo da roupa caso o peso esteja além do ideal. Em caso de donas de seios grandes, caso o vestido não seja de um tecido mais firme, o cinto tende a sumir no meio do tecido.
Mais grossinhos e sem fivela:

Hit no hemisfério norte são os modelos intermediários quanto à espessura istas quanto ao estilo; sem fivelas aparentes. Estes modelos são fáceis de usar e são companhias perfeitas para saias rodadas e pepluns. O modelo com cerca de três centímetros de espessura ainda arremata com firmeza o casaco usado como vestido.
Cintos grossos ou corsets que ficam abaixo do busto:

Se você está bastante acima do peso, evite os modelos mais grossos, já que eles podem forçar a barra e fazer parecer que a dona do look mal consegue respirar. Também vale optar por vestidos com saias mais soltas, como as de Salma Hayek, Jessica Chastain e Kelly Osbourne. Um modelo grosso em mulheres curvilíneas surtirá o mesmo efeito que o do look de Kim Kardashian; que salientou excessivamente as formas.
Cinto e calça:

Esqueça – pelo menos durante esta temporada – os cintos largos para usar sob os passadores de calças. Com a queda do visual “cowgirl”, com direito a fivelas extravagantes ou do “rocker”, com cintos com tachas usados abaixo da cintura, vale optar pela discrição de modelos delicados. A Princesa Letizia, da Espanha, e a atriz Sami Gayle optaram por versões de tons próximos às da roupa. O resultado é harmônico e fácil de usar. Já Anna Dello Russo, brincou com um dos tons da estampa da camisa e usou um modelo mais aparente. Vale também. Usado com uma calça de cintura um pouco mais alta, o cinto ajuda a alongar as pernas.
Macacão acinturado:

O casamento entre macacões e cintos é perfeito. O acessório marca a altura da cintura, alonga as pernas e ainda dá graça ao visual. Note que nas produções eleitas, colares e brincos grandes foram dispensados. Melhor usar acessórios mais extravagantes nas mãos e braços.
Cinto em looks de festa:

Dificilmente um cinto de couro usado no dia-a-dia fará uma boa companhia a um vestido longo, de festa. Melhor optar por versões de tecidos nobres ou metalizados. No caso de Rooney Mara, o couro serviu para brincar de contraste com a delicadeza da renda. Funcionou, mas note que o cinto é super simples, sem fivela ou qualquer outro adereço. Nos outros looks, as peças serviram para marcar a cintura e dar mais graça ao look. Looks festa acinturados ainda são dignos de tapete vermelho, mas são um pouco mais descontraídos do que os visuais não acinturados.
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